Diplomata europeu espera que negociações entre UE e Cuba sejam longas e difíceis
Opera Mundi
Para Anna Ayuso, pesquisadora de América Latina do CIDOB (Centro de Informação e Documentação Internacional de Barcelona), as negociações devem ser bastante longas, uma vez que as expectativas de reformas da UE não são as mesmas de Cuba. “[...] É muito pouco provável que se chegue a um acordo que contenha o preceito da cláusula democrática. Por isso, é muito possível que se alonguem as negociações e, enquanto isso, se mantenham relações sem um marco legal vinculante. Já foram iniciadas negociações várias vezes e todas fracassaram”, explica Anna, que tem um doutorado em direito internacional pela Universidade Autônoma de Barcelona.